MINISTÉRIO DA CULTURA APRESENTA

OS IMIGRANTES, O TRANSPORTE E O PROGRESSO

Movidos pela necessidade, pela sobrevivência. Assim começaram a se movimentar os primeiros imigrantes ao chegar ao Brasil, sua terra prometida. Havia a necessidade de ferramentas, de roupas, de mantimentos, tudo se encontrava distante. Muitas das estradas eram picadas abertas a facão em meio a vales e montanhas.

Historiadores, jornalistas e quem viveu a história do transporte contam como o trabalho imigrante foi decisivo para o progresso do Brasil.

A obra se divide em três partes: como era o transporte no Rio Grande do Sul na primeira metade do século XIX; como modificou-se com a chegada do imigrante italiano e por fim a memória empresarial, a história de homens e empresas que fizeram o progresso encurtando distâncias.

A coleção Lavoro Italiano é composta por vários volumes e abrange a vitivinicultura, o transporte, a indústria metal mecânica e moveleira, setores que o trabalho do imigrante impulsionou, chegando a mudar o perfil socioeconômico das regiões onde estas atividades se consolidaram

O COMEÇO SOLITÁRIO

 As grandes empresas transportadoras dos dias atuais, em sua maioria, começaram com um trabalhador solitário na boleia de um caminhão.

Na carga vinho, madeira, móveis, uma infinidade de matéria-prima e bens de consumo destinados aos grandes centros.
Cruzavam o Brasil, muitas vezes com tonéis de combustível dividindo o espaço com a carga, pois não havia postos de serviço no caminho, outras vezes até abrindo estradas. Foi assim no Rio Grande do Sul, no Paraná, na região central e por fim no norte do País.

O PLANO DA OBRA

O primeiro volume da coleção Lavoro Italiano mostra o desenvolvimento do transporte a partir do século XIX.

O projeto Lavoro Italiano – Edição do Transporte conta com o apoio de diversas entidades ligadas ao transporte e à cultura italiana.

Memória Empresarial – O legado que os pioneiros e os imigrantes deixaram para os dias atuais vão muito além dos bens materiais. Muitas das empresas de hoje trazem no seu dia o DNA da imigração através dos valores que tem como alicerce principal o trabalho e a persistência.

DADOS TÉCNICOS
• 300 páginas
• Capa dura
• Miolo colorido em papel couchê 130g
• 21 x 28 cm

O RIO GRANDE SE MOVE LENTAMENTE

(1800-1875)

O desenvolvimento de uma região ou país está intimamente ligado a  infraestrutura econômica, social e urbana. O transporte é a atividade responsável para que a cadeia produtiva tenha matéria prima, máquinas e ferramentas e mesmo os trabalhadores.

O Rio Grande do Sul no início do século XIX se movia nos ombros dos escravos, no lombo de mulas, nas carretas. A navegação fluvial atendia as grandes cidades, as ferrovias se fariam presentes somente no ano de 1871, com meros 43 kms ligando Porto Alegre a Novo Hamburgo. Em torno dela ficou visível o milagre do desenvolvimento. O comércio e a produção de bens se intensificou a paisagem ganhou novos contornos e o silêncio do dia ou da noite era rompido pelo apito do trem. O progresso e o seu som.

 

 

O IMIGRANTE ITALIANO E A EVOLUÇÃO DOS MODAIS

(1875-1930) Floriano Molon

A conquista da serra gaúcha, grande parte do chamado Planalto e a região de Santa Maria pela imigração italiana fez surgir uma série de profissões, num misto de aventureiros, trabalhadores e heróis. Na evolução dos meios de transporte, vemos desfilar vários personagens deste mundo inovador, como os tropeiros, os carreteiros e, nos rios, os balseiros.

1875 – O transporte é feito a pé, no ombro do imigrante, que transporta como os indígenas faziam dois séculos antes.

1877 – Os tropeiros usam mulas para transportar as mercadorias nas trilhas abertas entre vales, montanhas, à beira de penhascos.

1890 – As carretas trafegam nas estreitas estradas da serra e incrementam o comércio. É o imigrante começando a fazer o Rio Grande do Sul andar.

1908 – A chegada do trem dá nova vida a comercialização de produtos agrícolas e industriais encurtando as distâncias.

1930 – O caminhão chega e, com ele, o progresso e o crescimento econômico. Grandes empresas nascem sob o comando de homens na boleia do caminhão.

Vídeos

Galeria de Fotos

Confira as fotos dos lançamentos, eventos, dos personagens do livro, a repercussão na imprensa!
O livro Os Imigrantes, o Transporte e o Progresso foi lançado oficialmente em Bento Gonçalves, no dia 29 de agosto de 2023, na Fundação Casa das Artes.
No mês de novembro foi a vez de Curitiba, capital do Paraná. Em outubro, as sete províncias da Região do Vêneto, na Itália, receberam a publicação.

Audiobook

Autores Convidados

FLORIANO MOLON assina o capítulo da evolução dos modais de transporte a partir da imigração italiana. Foi secretário de Turismo e Cultura de Flores da Cunha. Professor, bacharel em direito e funcionário público estadual e federal, aposentado. Pesquisador e historiador. É autor de diversos livros, entre eles Carreteiros de Flores da Cunha e Região.

MARIA STEFANI DALCIN assina o capítulo que narra a chegada da ferrovia na serra gaúcha. Museóloga e Produtora Cultural. Trabalhou em diversos estados brasileiros. Foi titular de pastas públicas dos governos federal e do estado de São Paulo. Pesquisadora da cultura do vinho. Autora de Vale dos Vinhedos: história, vinho e vida.

CATIA DAL MOLIN assina o capítulo Nos trilhos da memória Itália-Brasil com a jornalista italiana Ilenia Litturi. Mestre em História Regional pela UPF – Passo Fundo, RS. Graduação e Especialização em História pelo Centro Universitário Franciscano, de Santa Maria, RS.  Foi professora no Departamento de Ciências Sociais e Humanas da UFSM.

MARILICE DARONCO é jornalista, especialista em Cinema, Mestre e Doutora em Comunicação. Suas pesquisas envolvem a construção de memórias sobre precursores do cinema no Rio Grande do Sul, tema sobre os quais tem dois livros publicados: O nosso cinema era Super (2014) e Milímetros da história (2017).

Autor Luis H. Rocha

Luis H. Rocha é escritor, jornalista e publicitário, sócio da Rocha Marketing & Propaganda há 27 anos. Autodidata, trabalhou como repórter, redator e editor de diversos jornais e revistas em todo o Brasil. Começou a trabalhar no Jornal de Rio Pardo aos 12 anos e aos 17 anos fundou sua primeira revista na Serra Gaúcha. Foi organizador e produtor da trilogia 150 Anos da Imigração Italiana no Rio Grande do Sul, uma obra com 1.200 páginas que se consagrou como a mais completa publicação sobre a imigração em todo o país. Em 2023 lançou o livro de sua autoria sobre os 20 anos da Câmara Internacional da Indústria de Transportes – CIT na sede da Organização das Nações Unidas – ONU, durante a 36ª Assembleia da entidade. É autor do livro “Os Imigrantes, o Transporte e o Progresso”, da Coleção Lavoro Italiano, com lançamento no Brasil em agosto de 2023 e na Itália em outubro do mesmo ano. Em 2024 lançou o livro “O legado dos transportadores gaúchos”, resgatando a história do transporte no Rio Grande do Sul. Lançou também o seu primeiro romance “O Beato que morreu na porta do céu”, uma narrativa que mistura história e ficção, ambientada na cidade de Rio Pardo do início do século XX.

  • Nos últimos 100 anos tudo evoluiu em uma velocidade impressionante.
    Em meio a toda essa evolução, algo permanece intocado,  o papel do transportador que ainda busca na indústria e entrega na loja ou na casa do consumidor todo e qualquer produto.

    Irani Bertolini

    Presidente do Conselho das empresas Bertolini

  • O Comitato Vêneto do Rio Grande do Sul – COMVERS une-se ao resgate da história e dos valores da imigração nesta coleção chamada Lavoro Italiano – o que, para muitos de nós, é a marca da imigração – e parabeniza a todos que, com o transporte, contribuíram para o progresso.

    COMVERS

    Comitato Vêneto do Rio Grande do Sul

  • Depois de 150 anos, o trabalho dos imigrantes italianos continua fornecendo os elementos para que sigamos desenvolvendo nossas comunidades e criando novas histórias. A eles, nosso eterno agradecimento.

    CIC - BG

    Centro da Indústria, Comércio e Serviços de Bento Gonçalves

  • Este livro é uma homenagem ao seu empenho e dedicação, e presta tributo às gerações que moldaram a identidade do Rio Grande do Sul.
    Espero que esta obra possa ser uma inspiração para as futuras gerações, para que possam reconhecer e valorizar a importância do patrimônio italiano no tecido social do Brasil.

    Valerio Caruso

    Cônsul-Geral da Itália

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